O amor que canta em mim é tão bonito,
tão cheio de ternura e de esperança
que, à paz de sua sombra imensa e mansa,
descansa o sentimento de seu mito.
O amor que canta em mim é como o grito
que corta o abismo escuro em que se lança
e mede a face neutra do Infinito
com o eco da memória sem lembrança.
O amor que canta em mim é vário e é tanto:
reúne em sua voz tantos segredos,
sepulta em seu pudor o próprio espanto...
Triste é ouvir seu canto livre e incerto:
saber que me povoas com teus medos
e ver que em meu redor mora um deserto...
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Mais uma dose do Anônimo, no balcão às: 01:45
