Outro dia meditei sobre o pedido de desculpas. Cheguei à conclusão que ele não serve de nada. Desculpas não cicatrizam as feridas abertas. Por mais que o(a) ofendido(a) desculpe, sua memória o(a) lembrará dos agrores passados e jamais terá a mesma receptividade para com seus verdugos, na absoluta maioria das vezes. O pedido de desculpas não atinge o plano dos sentimentos, situa-se apenas na esfera da razão.

Talvez o grande lance seja o arrependimento sincero. Não é fácil se arrepender. Por mais que a pessoa seja humilde e sincera, a pessoa sempre carrega um mínimo de egoísmo que “joga contra”. Mas penso que, tendo possibilidade de desfazer o mal causado, o sagião deveria assim proceder. O chato é quando o mal causado é literalmente moral, pois aí não tem jeito, não dá para abrir a cabeça da pessoa e simplesmente arrancar o mal de lá como se tira um livro de uma pasta ou bolsa.
Daí que vem o dilema, pois viver é uma arte e não estamos livres tanto de sofrer como de causar sofrimento ao percorrer a árdua estrada da vida. Talvez esta seja a graça, vivermos sem um “manual”, tendo à frente sempre a dúvida, o desconhecido. Temos que ser fortes e caminhar, como dizem os chineses: devagar e sempre!
O tempo é o senhor de tudo. Andrezinho já pode descansar em paz, pois já foi vingado pelas pessoas que jogaram J. Daniels às 5 da manhã, de roupa, na piscina.
À procura dos Dragões.
Zhu Pingman foi procurar um mestre para aprender a melhor maneira de matar drações. O mestre treinou Pingman por dez anos seguidos, até que este conseguiu desenvolver a perfeição à técnica. A pertir de então, Pingman passou o resto da vida procurando dragões, a fim de poder mostrar a todos sua habilidade. Mas, para a decepção do guerreiro, ele nunca conseguiu encontrar uma fera. Durante a vida, todos nós nos preparamos para matar dragões, mas terminamos sendo devorados pelas formigas dos detalhes, às quais nunca prestamos atenção. (Paulo Coelho)
Adoro músicas tocadas ao violão, talvez esta seja a razão do meu elo com a MPB e com os trabalhos acústicos em geral. E por falar nisso: Andrezeeeenn, temos que nos reunir...
O que é, o que é?
Gonzaguinha
Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah, meu Deus, eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
E a vida?
E a vida, o que é? Diga lá meu irmão
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão? ê ô
Mas, e a vida?
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é, o que é, meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota no tempo
Que não dá um segundo
Há quem fale que é um divino mistério profundo
É o sopro do Criador numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que o melhor é morrer
Pois amada não é, e o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder ou quiser
Sempre desejada, por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte, só saúde e sorte
E a pergunta roda, e a cabeça agita
Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Desce a saideira! Até a próxima ....
O garçon não traz seu comment?! Comenta aqui!!...
Mais uma dose do Anônimo, no balcão às: 19:37
