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quinta-feira, julho 08, 2004

Fiquei mais velho há algumas semanas. percebi hoje que não mudou muita coisa a não ser o ímpeto com que crescem os pêlos do meu nariz. Por falar em tais ocultas madeixas, procurei uma poesia que li ontem de Eduardo Alves da Costa, do livro versos quase taoístas, acho eu, que fala do nirvana, da morte e dos pêlos do nariz. Até mais tarde vou procurar encontrá-la para lhes mostrar. Por enquanto apresento seus versos mais famosos e que curiosamente foram atribuídos a Maiakovsky durante muito tempo. Imaginem sua obra mais mais conhecida creditada a outrém, que lástima...

Eduardo Alves da Costa

No Caminho, com Maiakóvski

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

(...)






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Mais uma dose do Anônimo, no balcão às: 12:25