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quinta-feira, maio 13, 2004



Que a proteção de Alá (ou como preferirem chamá-lo) recaia sobre todos.

Khalil pede desculpas, pois deixará maiores apresentações para o futuro.

Uma pequena crônica otimista, com muita humildade após a pérola de ontem do colega Del Samba.

Passarinho verde vestido de preto.

Voltei a ter fé na igreja católica e, por tabela, na redenção da humanidade.
Outro dia, estava no ônibus quando um rapaz novo, trajando batina, passou pela roleta e sentou num banco ao lado. Estávamos passando pela Lapa, exatamente em frente à Sala Cecília Meireles, quando o telefone celular do pároco tocou e ele atendeu dizendo:
- Oi Fulano, tudo bem! Eu estou aqui, em frente à Sala Cecília Meireles...
Antes que possam compartilhar do rasgo de esperança que tive nesse momento, preciso perguntar-lhes algo. Já repararam que ninguém responde sinceramente onde está ao atender um telefone celular, estando no caminho para outro lugar?
Na reiterada experiência de observação desse hábito menor deduzi, através de farta prova empírica, que o ser humano é inexoravelmente mentiroso. Nas amostras analisadas reparei que, sem nenhuma exceção, os homens, porque imperfeitos, falavam sempre onde queriam estar e nunca onde realmente estavam (invariavelmente prostrando-se quinhentos metros a frente do local no qual se encontravam).
Porém, nesse dia veio o padre e renovou minhas esperanças, botando abaixo todo meu ceticismo niilista...
Cheguei a pensar na inquisição, nas cruzadas, no crime do padre Amaro, mas deixei para lá essas objeções sem relevância. O que me importa é o padreco do ônibus da Lapa.

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Semana passada, na roda de leitura do CCBB, conheci a seguinte preciosidade de um poeta contemporâneo que até então ignorava:

Um pouco de Strauss
Paulo Henriques Britto

Não escreva versos íntimos, sinceros,
como quem mete o dedo no nariz.
Lá dentro não há nada que compense
todo esse trabalho de perfuratriz,
só muco e lero-lero.

Não faça poesias melodiosas
e frágeis como essas caixinhas de música
que tocam a “Valsa do Imperador”.
É sempre a mesma lengalenga estúpida,
Sentimental, melosa.

Esquece o eu, esse negócio escroto
e pegajoso, esse mal sem remédio
que suga tudo e não dá nada em troca
além de solidão e tédio:
escreve pros outros.

Mas se de tudo que há no vasto mundo
só gostas mesmo é dessa coisa falsa
que se disfarça fingindo se expressar,
então enfia o dedo no nariz, bem fundo,
e escreve, escreve até estourar. E tome valsa

PS: Rancorosa, porém muito boa.

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Saudades

Quando os olhos azuis como água-marinha de Sherazade tornarem a refletir nos olhos escuros de Khalil ele poderá ser o homem bem-aventurado para o qual nada falta na vida.
Sua pele de seda voltará a acariciar o corpo cansado da aridez dos caminhos solitários e o aroma da água de laranjeira impregnará o ar novamente.
Dedico a ti este post , Sherazade, minha musa, esperando que os ventos que nos separaram cessem e que os anjos de Alá a tragam de volta para mim.



OUTONO
Djavan

Um olhar uma luz
ou um par de pérolas
mesmo sendo azuis
sou teu e te devo
por essa riqueza
uma boca que eu sei
não porque me fala lindo
e sim, beija bem
tudo é viável
pra quem faz com prazer
sedução, frenesi
sinto você assim
sensual, árvore
espécie escolhida
pra ser a mão do ouro
o outono traduzir
viver o esplendor em si
tua pele um bourbon
me aquece como eu quero
sweet home
gostar é atual
além de ser
tão bom.

A música é reminiscência de uma época feliz de Khalil e Sherazade.

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Até a próxima semana! In xa Alah!




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Mais uma dose do Anônimo, no balcão às: 11:26